- Desde quando existe a Aromalife?
Resposta: A Aromalife existe desde 2000 quando sua fundadora Beatriz Yoshimura teve um insight após anos na área de consultoria financeira-empresarial e foi se especializar em Aromaterapia no Tisserand Institute em Londres, retornando no final do ano, já com a empresa aberta e uma ideia na cabeça. 2001 foi um ano de gestar seu único filho e definir qual seria a área de atuação da Aromalife. Em 2002 iniciou a distribuição de óleos essenciais de uma marca do Rio de Janeiro que em 2004 foi trocada pela Bio Essência. Em 2012, com um mercado sedento de novidades, incluiu a Terra-Flor em sua linha de produtos, aumentando o padrão de qualidade vigente, abrindo as portas para outras empresas de alto padrão como Osahdi e Laszlo. Em 2017, por uma alta demanda de mercado, a Aromalife lançou seu primeiro óleo essencial - de Olíbano, que foi imediatamente transformado em queridinho pelo seu público, mostrando que estava no caminho certo! A partir daí, Beatriz mergulhou num mundo de fornecedores de altíssima qualidade, cromatografias, análises mil, contratou um avaliador olfativo para corroborar suas escolhas e em 2019 deu início aos lançamentos, um a um. Até 2022 a previsão é de atingirmos 40 óleos essenciais, 8 óleos vegetais, 3 manteigas vegetais e 4 hidrolatos. Estar entre os melhores do mercado é sem dúvida o reconhecimento de estarmos no lugar certo na hora certa. Com a gratidão e muita alegria no coração!
- Os óleos essenciais podem ser ingeridos?
Resposta: Conforme Robert Tisserand afirma, a pergunta correta não é se podem ser ingeridos, mas sim, se devem ser ingeridos. Em um mundo em que se buscam curas milagrosas imediatas, a Aromaterapia Holística preconiza olhar para o todo, tanto o corpo humano sendo um conjunto de órgãos e não apenas partes isoladas que precisam ser tratadas, mas também em conjunto com a mente e as emoções. E só um olhar atento e profundo para poder transformar nossas vidas e nos fazer curar de dentro para fora, desde as suas origens e não apenas remediando sintomas. A ingestão de óleos essenciais só pode ser realizada mediante orientação de um Aromaterapeuta capacitado e em geral para questões muito específicas como infecções graves por exemplo. E jamais por consultores de vendas ávidos por manterem seus esquemas de marketing multi-nível operantes ou por estudantes de aromaterapia que não tenham visto pelo menos muitas horas de aula de sistemas do corpo, química, farmacologia e segurança dos óleos essenciais. Os óleos essenciais são substâncias muito concentradas e com constituintes que podem ser altamente tóxicos dependendo da quantidade ingerida, lembrando que uma gota de óleo essencial pode equivaler a mais de trinta xícaras de chá da mesma planta, fora toda uma anamnese que deve ser realizada considerando medicamentos de uso regular, estilo de vida, qualidade dos óleos essenciais, peso, concentração máxima de cada óleo essencial, sem contar que muitos óleos são totalmente proibitivas para a ingestão.
- Quanto tempo os óleos essenciais duram após expirar a validade?
Resposta: Em geral, até um ano após abertos para os óleos essenciais cítricos ou que contenham limoneno em suas composições (tea-tree, cipreste, junípero, breu-branco, olíbano, pimenta-negra, pinho e anis estrelado) e até dois anos para os demais óleos essenciais. Portanto, é ideal que não se abra os óleos essenciais enquanto não forem ser usados. Além de sempre armazená-los longe do calor, da luz e da umidade. Comprar apenas o necessário e se for estocar, que seja dentro de geladeira, especialmente os já vencidos, que podem ser para uso pessoal, jamais para uso profissional. Se for guardar na geladeira, que seja dentro de caixas para não contaminar os alimentos com seus aromas.
- Por que alguns óleos essenciais agem de forma diferente dependendo da pessoa?
Resposta: Porque cada pessoa é diferente e os óleos essenciais são naturais e possuem uma variedade enorme de constituintes dentro deles, podendo variar inclusive dependendo da marca. Também os aromas podem despertar emoções, memórias que podem nos afetar, além de suas propriedades terapêuticas. E por último, depende da quantidade usada de óleo essencial. Em geral, o efeito terapêutico esperado vale para a quantidade recomendada. Quando se ultrapassa esta quantidade, pode causar um efeito rebote, ou seja, o contrário do esperado, podendo inclusive dar dor-de-cabeça e náuseas. Por isto, sempre siga as orientações dos rótulos ou melhor ainda, realize um Curso de Aromaterapia para melhor aproveitar seus benefícios. Indicamos a Aromaflora tanto para quem quer realizar curso para benefício próprio quanto para se capacitar profissionalmente.
- Por que há tanta variedade nos preços de óleos essenciais e vegetais?
Resposta: A começar pela qualidade, alguns óleos essenciais jamais podem ser baratos, como a lavanda, o gerânio e o ylang-ylang por exemplo. A lavanda porque realmente possui muitos adulterantes inclusive naturais, como o lavandim, por exemplo. A lavanda de melhor qualidade é a extra e se for francesa é de altas altitudes e quase nada de cãnfora em sua composição. Já a lavanda búlgara, por não ser tão conhecida, é possível comprar com preço mais acessível e com altíssima qualidade, substituindo muito bem a francesa. O gerânio mais apreciado é o bourbon, especialmente na perfumaria, então é comum venderem o gerânio egípcio que é mais barato, como sendo o bourbon, mas o aroma mais próximo da citronela, devido ao conteúdo de citronelol pode denunciar esta prática. Ambos são de boa qualidade, mas diferentes no aroma. Questão de gosto. O ylang-ylang é outro que possui não só qualidades diferentes, mas frações diferentes por conta de sua longa destilação. A fração mais comum na Aromaterapia é o ylang-ylang III que é a quarta fração, depois do Extra, do I e do II. Isto não afeta a qualidade, apenas o aroma. O que afeta a qualidade é a mistura de ylang proveniente da Indonésia, por exemplo, que chamam de cananga, reduzindo a qualidade do ylang-ylang das Ilhas Reunião, de Madagascar, de Comores, por exemplo. O consumidor precisa apurar seu olfato e escolher não só pelo olfato mas pela efetividade de suas propriedades. A relação de compra de óleo essencial é uma relação de confiança. Em relação aos óleos vegetais, grande parte dos óleos vegetais do mercado são misturados com óleo de soja ou de milho, como já comprovado por cromatografia. Os óleos vegetais, diferentemente do que estamos acostumados, não são espessos em sua grande maioria nem tem cheiro de óleo de cozinha. Isto denota a adulteração com o de soja e milho. Os óleos vegetais puros em geral são finos e bem absorvidos pela pele. Os únicos óleos espessos são os de côco e rícino-mamona. Os demais são bem leves, inclusive o de rosa mosqueta. O fato de muitos serem desodorizados, desflavorizados e descoloridos atrapalha a verificação de suas purezas. Isto porque o aroma, o sabor e a cor dos óleos vegetais é que provarão as suas qualidades. Imagine você sentir o cheiro, o gosto e ver a cor de um bom óleo de abacate? O cheiro pode não ser agradável para muitos, mas quando usados no cabelo e na pele, o aroma logo desaparece, deixando a pele com outro aspecto, com vida e um aumento na proteção contra os agentes externos. Ou seja, óleo de girassol tem que ter gosto e cheiro de girassol. Idem para o de semente de uva, de gergelim. O mais suave de todos, para quem não tolera, é o de amêndoas, que tem um suave sabor e quase nenhum cheiro. É o ideal para massagens. Ao provar os óleos vegetais da Aromalife é possível identificar tudo isto. E podem ser ingeridos em alguns casos! A boa notícia é que em 2022 passará a vigorar uma lei com os limites mínimos e máximos dos ácidos graxos para cada tipo de óleo vegetal e aí sim teremos mais segurança neste tipo de compra.
- Qual a importância de um laudo cromatográfico de um óleo essencial? Ele é essencial para mim?
Resposta: O laudo de cromatografia gasosa é útil e necessário para a empresa que comprará em grandes quantidades para vender ao consumidor em pequenos frascos. Isto depois de já ter realizado as análises físicas, que chamamos de análises organolépticas, analisando o aroma, a cor, a densidade e a evaporação. Não há necessidade de se realizar a cromatografia para todos os lotes, embora as empresas produtoras que possuem uma certificação como IBD e Ecocert sejam obrigadas a realizá-las a cada lote. As empresas que compram destas produtoras e fracionam ou mandam fracionar em empresas terceirizadas não precisam realizar esta cromatografia a cada lote, mas sim, a cada mudança de fornecedor ou quando percebe que o aroma ou outra característica física mudou. Ela pode adotar qualquer critério e encomendar os laudos de empresas especializadas. Um fato importante é que a cromatografia é apenas uma leitura dos principais constituintes e suas proporções. Uma cromatografia não é nada além disto se não tiver quem a interprete. Isto significa que algumas vezes a empresa pode usar o fato de realizar cromatografia para fazer marketing sem que necessariamente esta cromatografia seja de um óleo essencial de qualidade. Isto sem dizer que muitos adulterantes não são sequer identificados muito menos agrotóxicos e óleos fixos, que também são usados para "esticar" óleos essenciais. E por último, nem todos constituintes são lidos na cromatografia, pois dependerá de quanto tempo o cromatógrafo ficou ligado. Portanto, não há necessidade de se exigir uma cromatografia a não ser que se saiba interpretar uma. Ter uma cromatografia é bom, obviamente e toda empresa precisa ter, o que quer dizer que ela analisou antes de comercializar. Isto mostra a importância da empresa que vende óleos essenciais para aromaterapia, ser engajada na aromaterapia, não apenas um comércio meramente lucrativo.
- Por que nos frascos não aparecem todas as contraindicações dos óleos essenciais?
Resposta: Infelizmente a legislação referente a rotulagem não especifica as contraindicações simplemente por não saber sobre as mesmas. Começando a partir da categoria em que os óleos essenciais se inserem, que é como cosmético. Por exemplo: o óleo essencial de alecrim é hipertensor. Infelizmente não podemos colocar esta informação no rótulo. Mas podemos colocar "consulte um aromaterapeuta". Nestes casos, sempre olhe no site na página referente ao produto, onde conseguimos detalhar melhor sobre os cuidados a serem tomados com cada óleo essencial da Aromalife.
- Todos os óleos essenciais cítricos são fotossensibilizantes?
Resposta: Não. Laranja Doce, Tangerina, Mandarina e Yuzu, de acordo com o livro Essential Oil Safety, de Robert Tisserand & Rodney Young não são considerados fotossensibilizantes, podendo ser usados nas concentrações normais, sem que tenha que se proteger dos raios ultra-violetas. Já Bergamota (0,4%), Limão Siciliano (2%), Limão taiti (0,7%) e Grapefruit (4%) possuem limites máximos para diluição em um veículo carreador sem que se precise fugir da exposição direta aos raios UV. Apenas se usar mais do que estas poircentagens é preciso ficar pelo menos dezoito horas ao abrigo da luz. Além disto, mesmo estes óleos essenciais, se forem usados em produtos de enxague, como sabonetes e shampoos, também não oferecem perigo algum. E por fim, se forem extraídos por destilação à vapor também não oferecem riscos. Apenas se forem extraídos por espremedura, uma vez que o constituinte que causa esta fotossensibilização - a furanocumarina - não é volátil.
- É possível reaproveitar um recipiente de óleo essencial?
Resposta: Sim, é possível para uso pessoal e até profissional, desde que bem limpo, mas jamais para uso comercial.
Você pode deixar de molho em um recipiente com água morna e detergente de um dia para outro para remover qualquer resquício de óleo essencial. Depois enxaguar.
Para uso profissional, pode-se colocar um pouco de álcool 70 e deixar secar ao ar livre. Usar apenas depois de seco.
O frasco pode ser usado para fracionar óleo essencial, por exemplo, uma pequena quantidade de óleo essencial para poder carregar na bolsa ou carro ou para dar para uma pessoa querida sem ter que dar um frasco inteiro.
Pode-se fazer um spray aromático com álcool de cereais e até 7 gotas de óleo essencial para 10 ml de álcool e fazer um spray de bolso.
Pode ser fazer uma sinergia com óleo vegetal para uso local ou como perfume. Neste caso o ideal é o óleo vegetal jojoba de boa qualidade.
Pode ser usado para armazenar sinergias puras.
Ou seja, pode ser usado para diversos objetivos. Vidro é tudo de bom.
- Os óleos DoTerra são de boa qualidade?
Resposta: Talvez até sejam, mas não são das marcas top que aprovamos como Aromalife, Terra Flor, Oshadhi, Laszlo (os óleos diferentes) e Tisserand (os raros, como Néroli).
Não há nada que prove que os óleos doTerra são melhores que as demais marcas, como eles afirmam frequentemente e o fato de apresentarem o CTPG (Certificado de Pureza Testada e Garantida) também não garante nada, porque são eles mesmos que emitem este certificado.
Se fosse emitido por um instituto acreditado como IBD ou Ecocert ou qualquer outro que todos pudessem testar de forma aleatória e não programada, poder-se-ia ser aceito como válido.
Nós da Aromaterapia dita raiz não costumamos em geral aprovar este modelo de negócio – o Marketing-Multi-Nível, pois desconsidera o ser humano como um ser individual e com questões de saúde que precisam ser considerados em sua individualidade e idiossincrasias, sendo apenas uma forma de comercializar óleos essenciais em quantidade suficiente para gerar renda para todas as pessoas que fazem parte desta rede.
Ou seja, não são comparáveis às empresas cujos Visão, Missão e Valores são 100% pensadas na Aromaterapia e na saúde, com preços justos e democráticos para todos.
- No caso dos roll-ons deve-se usar em que região?
Resposta: Embalagens roll-nos são ótimas para o uso individualizado de sinergias oleosas.
Até podem ser usadas com álcool, mas é importante testar para ver se não vaza.
O mais comum é em óleos vegetais e em pequenas quantidades, pois depende muito da frequência de uso.
Até 5 ml é uma quantidade boa e pode usar cerca de 5 a 10%, ou seja de 7 a 15 gotas para 5 ml.
Pode se passar nos pulsos, no pescoço ou em pequenas regiões do corpo.
Cuidado apenas com óleos fotossensibilizantes como Bergamota, Limão Siliciano, Limão Taiti, Laranja Azeda e Grapefruit, respeitando as quantidades máximas.
- Há um limite de quantas vezes usar o óleo por dia?
Resposta: Não há, exceto quando recomendando por um Aromaterapeuta capacitado que saberá considerar as condições de saúde do usuário.
Entretanto, é importante ter bom senso para não haver intoxicação no longo prazo.
Uso cosmético como creme, shampoo, condicionador, desodorante, não oferecem risco porque a absorção pela pele é bem pequena.
Cuidado na inalação intensa e obviamente, na ingestão, a qual não recomendamos sem que seja por um Aromaterapeuta capacitado.
Cuidado com óleos neurotóxicos como Hortelã-pimenta que podem dar dor de cabeça no uso excessivo e outros como Eucalipto Globulus e demais óleos com alta concentração de Cineol para crianças ou Alecrim Cineol ou Cânfora por hipertensos e epiléticos entre outros.
- É possível fazer o uso em pequena quantidade, exemplo: colocar na palma da mão 10 gotinhas de um óleo carreador e 1 gotinha do óleo essencial?
Resposta: Em geral pode, mas tem óleos essenciais que mesmo uma gota pode ser muito, como o óleo essencial de Canela, por exemplo, que teria que ser uma gota para 70 ml como a Canela Folhas por exemplo.
De qualquer forma, melhor sempre misturar numa pequena tigela e só depois passar no corpo.
- Pode usar óleo com difusor de tomada, que aquece o óleo? Como aqueles difusores de porcelana?
Resposta: Pode sim, a temperatura é bem baixa e não anula as propriedades dos óleos essenciais.
Lembrando que a maioria dos óleos essenciais é extraído ainda por destilação por arraste de vapor que chega a 100 graus na temperatura da água.
Então é uma falácia a afirmação de que este tipo de difusor não pode ser usado. Se fosse assim, nem inalação poderia e é uma das melhores técnicas para questões respiratórias.
- Mais dúvidas? Escreva para FAQ@aromalife.com.br que se a sua pergunta for escolhida, será publicada nesta seção!